Da redação
A operação “Adsumus” ocorrida na sede da Prefeitura e secretarias municipais de Nova Venécia, residências e empresas dos investigados, apresenta como saldo a prisão de cinco suspeitos: a servidora da prefeitura de Nova Venécia, presidente da Comissão de Licitação, Tatiany da Silva Pirola e os empresários Leonardo Cremasco da Silva, Silvana de Fatima Meireles Santana, Fabio Salvador e Wagner Boechat de Azeredo; e a apreensão de telefones celulares, documentos, computadores e mídias.
A servidora e a empresária presas foram levadas para o Centro de Detenção Provisória de Colatina e os demais presos para o Centro de Detenção Provisória de Linhares.
Os documentos apreendidos serão analisados pelos integrantes do Gaeco.
O esquema
Segundo a investigação, servidora da prefeitura de Nova Venécia, Tatiany da Silva Pirola, no exercício da função de presidente da Comissão de Licitação e Pregoeira, é suspeita de direcionar os certames para beneficiar as empresas participantes do esquema.
As investigações apontam que supostas irregularidades em concorrências iniciadas pela Secretaria de Obras, Infraestrutura e Transportes, em contratos de manutenção de veículos e de construção civil.
A operação
Operação foi realizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar, no dia 05.
A investigação apura supostas fraudes cometidas em diversos tipos de processos de licitação no município de Nova Venécia.
Foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Venécia, São Gabriel da Palha e São Mateus.
A apuração teve início em 2014, e devido à complexidade dos fatos, o Gaeco incorporou e passou a utilizar técnicas especiais de investigação internacionalmente reconhecidas, o que permitiu a constatação de fortes indícios de um esquema criminoso para fraudar licitações no município.
As supostas irregularidades em concorrências teriam sido iniciadas pela Secretaria de Obras, Infraestrutura e Transportes em contratos de manutenção de veículos e de construção civil. E a operação teve por alvo a sede da Prefeitura e de secretarias municipais de Nova Venécia, residências e empresas de investigados.
Nota do Município
A prefeitura de Nova Venécia informou, por meio de nota, que a Procuradoria Jurídica do Município está acompanhando o caso.
O município entende que a investigação é uma prática comum do Ministério Público, e afirma estar colaborando com o fornecimento de todas as informações solicitadas.
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