Redação
As palmeiras imperiais que enfeitam a Avenida dos Combonianos, em Montanha no Norte do Estado, oferecem riscos aos moradores e transeuntes. O problema é causado por falta de limpeza nas árvores.
Os moradores reclamam que qualquer vento os deixa de sobressalto. É que além dos perigos de serem machucados, há ainda o risco real de prejuízos tanto com os veículos que não podem ficar estacionados em frente às casas, como com as constantes reformas que são obrigados a fazerem nos telhados, toldos e cerca elétrica.
Todos os moradores do quarteirão onde estão plantadas as palmeiras já foram prejudicados e registraram reclamação. A moradora Elaine Schitini, diz que além do telhado que é obrigada a reformar constantemente, já perdeu os móveis da casa, como cama, guarda roupa, sofá, computador em razão de danos causados pela queda de folhas da palmeira em sua casa, em momento de temporal, e que não houve condições para salvar seus pertences.
Mas Elaine Schitini não é a única moradora a registrar os prejuízos. Todos os vizinhos contam os mesmos fatos. A moradora da casa de número 74, Evany Lira, também afirma que já perdeu as contas das vezes que acionou a Secretaria de Meio Ambiente do município.
Município pode ser responsabilizado
Telhado, cerca elétrica, toldos, tudo é danificado pelas folhas das palmeiras quando caem. O advogado e especializando em Direito Público/Gestão Pública, Celso Bussu, orienta aos moradores a se abastecerem de provas fotográficas, documentais e testemunhais, e ingressarem com ação na Justiça contra o município, para que sejam ressarcidos dos prejuízos. Isto porque, segundo ele, o município é responsável pela limpeza e poda das árvores. “Qualquer dano, inclusive a cobertura dos gastos com reforma nos telhados, veículos, a reposição de imóveis etc. o município pode ser responsabilizado”. Celso Bussu afirmou também que caso venha a ocorrer algum acidente a pedestre ou condutores de veículos, o município terá que assumir as despesas hospitalares e indenizações, caso o fato ocorra em decorrência da negligência do município. “O cidadão não pode arcar com o ônus da irresponsabilidade do poder público”, afirmou.
O problema, há muito tempo, vem sendo levado ao conhecimento da administração municipal com encaminhamento à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mas nenhuma providência é tomada.
Comente este post