Na manhã deste domingo (13), o assassinato de uma criança de apenas dois meses chocou a sociedade ecoporanguense no Norte do Estado. A criança foi assassinada pela própria mãe que, segundo informações do delegado Daniel Nogueira ao jornal AGazeta, alegou em seu depoimento que o que a motivou foi o “fato” de acreditar que o pai não queria mais a criança e a suposta falta de atenção do pai para ela e o filho.
O delegado Nogueira disse ainda que não acredita que a mulher esteja sofrendo de depressão puerperial, pelo grau de premeditação do homicídio, e pelo fato de “inovar mediante fraudes processuais”.
Nogueira afirma também que há indícios de que a mulher tenha premeditado o crime e de que já havia tentado matar a criança.
O delegado Nogueira, após depoimento do pai, José Henrique de Sousa Veronez Rocha, diz não ter encontrado indícios de participação do pai no crime.
O crime
Por volta das 05h deste domingo, 13 de dezembro, José Henrique de Sousa Veronez Rocha, pai da criança e morador do Córrego do Osvaldo Cruz, interior de Ecoporanga saiu para trabalhar no curral, e deixou sua esposa e o filho de dois meses em casa, quando retornou, encontrou sua esposa amarrada, pés e mãos, e o filho pendurado, já em óbito.
Acionou a Polícia Militar e informou o ocorrido, e o fato de estar recebendo ameaças através de um perfil fake em rede social, com a firmações de que a família seria atingida naquilo que mais amavam. Informou também que, no dia 10/12, seu filho foi vítima de envenenamento, e que ele havia feito BO, que a criança não teve complicações e que não precisou de atendimento médico.
Ainda segundo o delegado, o pai demonstrou que vinha preocupado com a segurança da família, desde que começou a receber cartas com ameaças, deixadas na varanda da casa, e mensagens pelo WhatsApp.
A mulher teria seria a autora das cartas, e da criação de um perfil falso nas redes sociais, por onde também fazia ameaças à família.
Fonte: AGazeta
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