O governador Renato Casagrande (PSB), anunciou, em coletiva à imprensa, na tarde desta segunda-feira (11), que irá concorrer à reeleição ao governo do Estado em outubro próximo e afirmou: “Vou fazer as alianças mais amplas que puder”.
Questionado sobre a aliança com o PT, Casagrande disse que terá mais uma reunião com o PT local para acertarem a forma como caminharão juntos. Afirmou que a direção local do partido fez pleitos no sentido de indicação de nomes para compor na chapa como vice e para o Senado, e que estes assuntos serão tratados nesta terça-feira.
Casagrande destacou o bom relacionamento que tem com o PT: “O Partido dos Trabalhadores tem uma prioridade, que é a eleição de Lula, e o PSB se incorporou com o candidato a vice, Geraldo Alckmin”, disse. Casagrande diz não ter pressa na indicação de um nome para compor como vice, e que se tiver a presença do PT, tem que ser de forma natural, cautelosa, para que não haja frustração no decorrer do processo eleitoral; e afirmou: “a conversa está muito madura e está sendo muito produtiva”.
Questionado sobre nomes para compor a chapa e para o senado, Casagrande destacou o perfil de um candidato a vice, e citou os nomes do presidente estadual do PP, Marcus Vicente, da senadora Rose de Freitas (MDB), e do ex-senador Ricardo Ferraço (PSDB), aliados com quem tem bom relacionamento.
Debate político
Casagrande criticou a prática de notícias falsas e alertou que redes sociais não são territórios sem lei. E disse que condena o clima de agressividade na política. “O ambiente não está normal com relação à segurança, e todos temem”, disse, lembrando casos como o de Foz do Iguaçú, no Paraná, ocorrido nesse sábado (9), quando o militante do PT Marcelo Arruda foi assassinado pelo bolsonarista Jorge Guaranho.
Avaliação da Gestão
Casagrande destacou o debate como prática da boa política e relatou as turbulências enfrentadas durante a pandemia da Covid-19, agravadas pelo comportamento de pessoas, contrárias ao isolamento social e às medidas médico-sanitárias para conter o avanço da doença e afirmou: “Enfrentamos instabilidade e narrativas falsas com muito equilíbrio, em momentos para enfrentar algumas pessoas desequilibradas, paciência para pessoas impacientes e, também, muita eficiência para responder às pessoas que estavam com um nível de exigência grande, porque tinham medo, de fato, daquilo que poderia vir a acontecer na pandemia”, disse.
Casagrande afirmou que, diante das situações que o país está vivendo, “o tom da política precisa de atenção” e destacou que essa postura gerou resultados para o Estado, que hoje apresenta níveis de investimentos elevados com geração de empregos.
Casagrande anunciou o desejo de desconsiderar estas narrativas, a não ser aquelas que necessitam serem levadas à Justiça. E, defende que esse comportamento deixou o Estado mais sólido, mesmo que ainda existam desafios.
Dizendo considerar sua capacidade de diálogo, o conhecimento que tem do Estado, e sua capacidade de se relacionar com quem pensa diferente, Casagrande anunciou sua pré-candidatura: “Considerando todo o conhecimento que eu tenho desse Estado, toda a capacidade de diálogo, de me relacionar com quem pensa diferente, é que me coloco hoje na responsabilidade de assumir a pré-candidatura ao governo do Estado”, e acrescentou: “ainda tenho muito a fazer no cargo”.
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