O presidente boliviano Evo Morales renunciou neste domingo depois que militares cobraram sua saída. Pouco antes, o chefe do Exército, Williams Kaliman, havia pedido que se demitisse do cargo: “Depois de analisar a situação de conflito interno, sugerimos que o presidente do Estado renuncie ao seu mandato presidencial, permitindo a pacificação e manutenção da estabilidade em prol de nossa Bolívia”.
Encurralado por um protesto de 18 dias, pedindo a anulação das eleições de 20 de outubro em que ele foi reeleito, o presidente boliviano já havia cedido à pressão no domingo e anunciado novas eleições. Tudo depois que a Organização dos Estados Americanos (OEA) tornou pública uma auditoria do processo eleitoral, no qual foi assegurado que os procedimentos adequados não fossem seguidos e que houvesse irregularidades “contundentes”, exigindo sua anulação.
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