Nomeado no dia 25, Carlos Decotelli entregou nesta terça-feira (30), carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro, e o pedido foi aceito pelo presidente.
Decotelli teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (25), mas não chegou a tomar posse. O ex-ministro teve a nomeação articulada pelos ministros militares do Planalto. Mas, as incoerências em seu currículo causaram constrangimento aos ministros que o indicaram.
Entre as incoerências no curriculum de Decotelli estava um Doutorado pela Universidade Nacional da Argentina. Mas, o reitor da Instituição negou que ele tenha obtido o título. Outra situação que causa constrangimento são os sinais de plágio em sua dissertação de mestrado. Decotelli também informou em seu curriculum ter feito um pós doutorado na Universidade Wuppertal, na Alemanha; e a instituição informou que o ex-ministro não possui título da Universidade.
A FGV também negou a informação que Docotelli registrou em seu currículo, afirmando ter sido docente da FGV entre 2001 e 2018.
Estas controvérsias tornaram insustentável a permanência de Decotelli no governo, e o pedido de exoneração foi uma saída estratégica.
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