Diariamente, ele garimpa sofás, poltronas, guarda-roupas, colchões e madeiras descartados em terrenos baldios, onde caminhões da Prefeitura de Diadema depositam os entulhos da cidade.
Depois de fazer a coleta de materiais, ele as direciona para o Projeto Okavango, onde reforma ou recicla as peças. Lá Souza cria seus sofás 80% ecológico que, segundo ele, são pneus reaproveitados, fios recortados de garrafas pets e espuma reaproveitada de colchões. Por fim, ele reveste com corino, um material sintético resistente.
Através do projeto, já foram recolhidos cerca de 600 sofás da rua, 250 foram reformados e voltaram ao mercado e os demais reciclados. Para que isso aconteça, Souza trabalha na forma de cooperativa ao lado de oito colegas.
A venda até pouco tempo era feita apenas na frente da oficina e em lojas de estofados, mas recentemente participaram de uma feira de economia solidária e pela internet, o que aumentou bem a venda de suas peças, que variam de R$ 480 a R$ 780.
Quem compra um produto novo na cooperativa pode dar o seu antigo como parte do pagamento, abatendo até R$ 100 no preço final.
Para participar da cooperativa, Sousa diz que dá preferência paraquem está em “situação de vulnerabilidade socioeconômica”.
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